quinta-feira, 1 de setembro de 2016

RIO GRANDE DO NORTE É EXEMPLO EM ADUTORAS

O estado do Rio Grande do Norte possui 1208 km de tubulações que levam água de barragens, lagoas e açudes para as regiões com população mais necessitada. Até o final de 2014 são previstos ainda mais 367 km de adutoras, proporcionalmente mais do que existe no Ceará. Esta é segunda reportagem da série “Caminho das Águas“, do Jornal Jangadeiro.
Ao contrário do Ceará, que possui quatro grandes reservatórios construídos pelo Governo e não consegue distribuir água com eficiência, o Rio Grande do Norte possui apenas uma barragem de grande porte no centro do estado que atinge grande parte da população.
Segundo a coordenadora de Gestão de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, Joana Medeiros, a maioria das regiões secas já são atendidas pelas adutoras. “Temos ainda a ideia de levar as tubulações para a região do Seridó (interior do estado)”, pontua.
A água concentrada na única barragem vai direto para uma sessão de tratamento e em seguida é bombeada para a população. A aposentada Maria Dantas, de 81 anos, relembra que no passado saia correndo com um balde atrás de um caminhão pipa. “A gente agora tem água em casa. Nossa riqueza é a água”, desabafou
FONTE - JORNAL JANGADEIRO

PROGRAMA D ADUTORAS

O Programa hídrico de construção de adutoras começou a ser implantado no Governo de Garibalde Alves Filho  sendo considerado a maior obra dessa gestão governamental. O programa beneficia hoje uma população de 550 mil habitantes, distribuída em 46 cidades e 132 comunidades rurais.
Quando todos os sistemas de adutoras forem concluídos, serão 62 cidades, que. ao longo de 1.050 km de adutoras, serão beneficiadas com água potável de boa qualidade.
A Sertão Central-Cabugi foi a primeira grande adutora construída no Rio Grande do Norte e os investimentos foram de R$33 milhões. A água agora abastece oito cidades (Angicos, Lajes, Caiçara do Rio dos Ventos, Fernando Pedroza, Pedro Avelino, Riachuelo, Pedra Preta e Jardim de Angicos) e 20 comunidades rurais abastecidas pela adutora cujas águas são captadas na barragem I Armando Ribeiro Gonçalves.
A região é considerada a de menor oferta ‘ hídrica no Estada Captada no canal do Pataxó, a água é transportada por dutos até Angicos! final do Io trecho. O segundo abrange Angicos] mas passando por Fernando Pedroza, Lajes e Pedro Avelino, num total de 68 quilômetros. O terceiro trecho interliga Lajes e Caiçara do Rio dos Ventos, Pedra Preta, Jardim de Angicos e Riachuelo.
A Assu-Mossoró, com 122,6 quilômetros de extensão, custou ao Estado R$ 38,9 milhões e abastece Mossoró, Serra do Mel e as comunidades de Palheiros, Hipólito, Cordão da Sombra, Mulunguzinho e Favela. O sistema de captação dessa adutora é no rio Assu, a jusante da barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
A Adutora Serra de Santana, quando totalmente concluída, terá 250 quilômetros de dutos, levando água captada da barragem Armando Ribeiro Gonçalves para os municípios de Florânia, São Vicente, Lagoa Nova, Tenente Laurentino Cruz e Bodó e para as comunidades rurais de Boi Selado, Serrote, Serra Branca, Palestina e Barão de Serra Branca.
A Adutora Médio Oeste capta a água da barragem Armando Ribeiro Gonçalves e abastecerá os municípios: Espírito Santo do Oeste (Paraú). Triunfo, Campo Grande (Augusto Severo), Janduís, Messias Tanji no, Patu e Almino Afonso e as comunidades rurais da Serra João do Vale.
A adutora Agreste Trairi, quando totalmente concluída, terá 323 quilômetros de extensão, beneficiando 22 municípios e 28 comunidades rurais. A captação da água será feita na lagoa do Bonfim. Os custos dessa obra estão estimados em R$ 55 milhões.
A adutora Jardim do Seridó capta a água na barragem Passagem das Traíras e abastece a cidade de Jardim do Seridó. Outro sistema adutor já concluído 6 o da Adutora Piranhas-Caicó. A água é captada no rio Piranhas nas imediações de Jardim de Piranhas, que é a primeira cidade beneficiada,abastecendo ainda Caicó. São Fernando e Timbaúba dos Batistas.
O programa de Adutoras se deu continuidade nos governos sucessores das Governadoras Vilma de Faria e Rosalba Ciarline, mas infelizmente o ritmo das instalações foram freadas, e já sofremos a consequência de umas maiores secas dos últimos anos.
Fonte: Economia Rio Grande do Norte – Estudo Geo-Histórico e Econômico – José Lacerda Alves Felipe, Aristotelina Pereira Barreto Rocha, Edilson Alves de Carvalho

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